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SENTIMENTOS EMBARALHADOS|COMO PALAVRAS DE UMA CARTA|COMO AS LETRAS DO TEU NOME|

Carta ao pequeno Sechini



São Paulo,  02 de Setembro de 2015


Oi, Bruno, ou como ainda te chamam: Sechini.

 É! Acredite, esse lance do seu apelido/sobrenome ainda vai durar um tempo, mas não para sempre. Desapega!

Pra começar, desculpe que essa não é sua carta atrasada de Hogwarts.
Além disso, você deve estar estranhando a data, mas ela está certa e a melhor parte é que eu nem vou precisar explicar muito, pois eu sei que teu gênio sonhador só vai acreditar no que estou prestes a te contar: Quem escreve essa carta é você mesmo, 12 anos mais velho.

Não me pergunte por que decidi escrever para ti exatamente nessa época. Aliás, pergunte a você mesmo o que tem rolado aí pelos nossos 12 anos de idade de tão marcante, pois eu cito “o Bruno de 12 anos” com alguma frequência e queria dizer que estamos mais do que bem, carinha. Repleto de amigos e familiares que nos amam e nos ajudam muito. Aliás, nós temos irmãos (no plural) que você nem poderia imaginar... Larga desse ciúme! Você vai amá-los demais. São nossa fonte de carinho, inspiração, risadas e até das melhores lágrimas.

É... Bom, nós não moramos na Califórnia, tá? Mas não há nada de errado com isso. Nós, inclusive, já visitamos algumas cidades de lá. Na verdade, sabe quando decidi te escrever essa carta? Noite dessas, ao parar na porta, peguei da mochila a chave do apartamento repleta de chaveiros do Darth Vader e junto veio um crachá da MTV... O apartamento em questão é onde moramos, dividindo-o com um rapaz muito legal; o crachá da MTV tem nosso rosto estampado (embora bem diferente da cara atual - somos bons nesse lance de mudar de visual); e nós estávamos voltando da casa da nossa namorada sensacional. O apartamento não é comprado e a MTV é meio diferente dessa que você assiste e sonha em trabalhar (aliás, nem existem mais Macintoshs coloridos, ok?), mas o que eu queria dizer é que... Acho que você estaria orgulhoso.

Já que estou aqui escrevendo, vou aproveitar para te dizer algumas coisas:

Primeiro, desiste dessa ideia de maquiagem como a do Frank Iero. Sério, você vai odiar isso em alguns anos.

Segundo, seja mais paciente. Nada merece que percamos nossa paz interior! Sorria mais, perdoe mais e perdoe-se mais. Eu ainda estou trabalhando nesse último, mas de repente se você iniciar esses trabalhos mais cedo, talvez nós consigamos.

As coisas nem sempre vão ser fáceis para nós, mas você pode gastar muito tempo (talvez uma vida) reclamando do que te ocorre ou você pode tirar algo de qualquer coisa que aconteça. “Nada acontece por acaso” não é só uma frase de gif colorido de blog das suas amigas, é uma decisão interna muito importante. O que der certo, a gente guarda no coração. Do que der errado, a gente tira lição.

Hmm... Escreva! Sempre que puder! Nos faz muito bem e acho ainda podemos tirar muito bom proveito disso.

Aceite os conselhos, mas nunca deixe que alguém diga que você não pode fazer algo. Lembra do porquê decidi escrever essa carta, não é mesmo?

Agora, ao fim dessa carta, queria dizer algo importante para valer: eu nos amo muito, cara. “Tô contigo e não abro” não só porque não tenho opção nesse caso, mas porque sei que quaisquer que sejam as decisões que tomar, nós estaremos em um bom caminho, desde que elas sejam tomadas com o coração.

Abraços apertados,


Bruno Sechini


P.S: Desiste que a gente não vai crescer mesmo de altura. Relaxe e (se) curta.


*Para fins de direitos autorais, declaro que as imagens utilizadas neste post não pertencem ao blog. Qualquer problema ou reclamação quanto aos direitos de imagem podem ser feitas diretamente com nosso contato.





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